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Seis da Manhã
 
 
Um raio de sol se estica
Preguiçosamente leve
Furando as plumas das nuvens.
 
Passa através das folhagens
E vem pousar na janela,
A brincar com as cortinas.
 
Não ousa trazer-me nada,
Nem restos de esperança,
Nem sequer uma lembrança.
 
Um raio de sol, apenas,
E ele é tudo o que eu queria,
E tudo o que eu precisava.
 



 
Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 01/10/2014
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