Lá pelas tantas voltas

Vou voltar à minha estrada

Vou voltar a escrever as minhas poesias

Vou sorrir de madrugada,

Durante o sono tranquilo

Por em prática minhas teorias.

Até que eu canse, ou nasça o novo dia.

Vou é me livrar da dor

Que me assolava nas tardes frias

Vou procurar o meu amor

Largar uns tantos de beijos

E dizer tudo o que me acontecia.

Quando sua ausência era a melancolia.

Nada dura para sempre, nada!

O sempre não joga com o tempo.

À efêmera contratura deixada ao vento

Que o tempo, insistente em ficar

Com suas indagações de lamento

Deixava livre as dobras de sofrimentos.

Vou volitar nas noites de luar

Esquecer as consternações árduas

Vou descrever meus sentimentos

Pensar na deleitosa tarde de chá

Que vou ter de planejar

Para esquecer todo esse tormento.

Meu caminho tem muitas flores

Onde cantam lindos sabiás

Cantam doces cantos, cheio de amores

E me lembro que a felicidade me chamava

Era só eu seguir o caminho que chegava até lá.

Então, confirmarei a caminhada

Escrevendo as poesias sobre o mundo

Sorrindo, na sombra da noite

Ou na tarde chuvosa, com a brisa molhada

Se nada dura para sempre

Não há o que trazer, e nem o que deixar.

Tudo passa, até mesmo essa temporada.

Belly Regina
Enviado por Belly Regina em 07/03/2015
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