Apenas mais um morrendo em nome do Brasil
Sorrio ao ver a guerra que estamos a viver,
Existem filosofias dos dois lados tentando ser
O guerreiro sangrando com a farda a morrer.
E, talvez o militante ou um trabalhador a morrer.
Não há café da manhã sem sangue,
O sangue é o sustento do bebê.
Não nascem mais para vida e sim para morte,
Sob o uniforme, o projétil alveja a pele.
Esperança, tolo, tudo está acabado.
Empaca o combatente que desconheço
E jaz tudo morto
Para a família, parentes e, claro, para o morto.
UPPs, BOPE, CORE é hora da guerra;
Altivo ergue como o dia florido na margem da água
Proporciona em sacrifício de agonia!
Armas, quem dera deixá-las na vida!
Arranje uma catacumba para o combatente ignoto
Aninhado no seu ombro sem arma, desocupado,
O combatente escondido
Mas, sua família, e mãe há no rosto o choro.
Café da manhã, onde os noticiários são lindíssimos a íris ,
O televisor engorda guris
Mortos vivos, dentro de um sistema de arco-íris
Mais um tiro atinge criancinhas, mais uma lágrima da íris.
E jaz tudo abatido,
A batalha aboliu seu escravo,
Encontra-se tudo acabrunhado,
A luta revogou todo o direito.
Estão mortos, governo!
Estão mortos, governo!
Estão mortos, governo!
Estão mortos, governo!
Queremos agora a verdadeira paz!
Queremos agora a verdadeira paz!
Queremos agora a verdadeira paz!
Queremos agora a verdadeira paz!