Apenas mais um morrendo em nome do Brasil

Sorrio ao ver a guerra que estamos a viver,

Existem filosofias dos dois lados tentando ser

O guerreiro sangrando com a farda a morrer.

E, talvez o militante ou um trabalhador a morrer.

Não há café da manhã sem sangue,

O sangue é o sustento do bebê.

Não nascem mais para vida e sim para morte,

Sob o uniforme, o projétil alveja a pele.

Esperança, tolo, tudo está acabado.

Empaca o combatente que desconheço

E jaz tudo morto

Para a família, parentes e, claro, para o morto.

UPPs, BOPE, CORE é hora da guerra;

Altivo ergue como o dia florido na margem da água

Proporciona em sacrifício de agonia!

Armas, quem dera deixá-las na vida!

Arranje uma catacumba para o combatente ignoto

Aninhado no seu ombro sem arma, desocupado,

O combatente escondido

Mas, sua família, e mãe há no rosto o choro.

Café da manhã, onde os noticiários são lindíssimos a íris ,

O televisor engorda guris

Mortos vivos, dentro de um sistema de arco-íris

Mais um tiro atinge criancinhas, mais uma lágrima da íris.

E jaz tudo abatido,

A batalha aboliu seu escravo,

Encontra-se tudo acabrunhado,

A luta revogou todo o direito.

Estão mortos, governo!

Estão mortos, governo!

Estão mortos, governo!

Estão mortos, governo!

Queremos agora a verdadeira paz!

Queremos agora a verdadeira paz!

Queremos agora a verdadeira paz!

Queremos agora a verdadeira paz!

Douglas Q Stemback
Enviado por Douglas Q Stemback em 31/07/2017
Reeditado em 31/07/2017
Código do texto: T6069774
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