Nas mãos, o sangue
Douglas era nascido
Num perigoso gueto
Aonde quem vive pode,dentro de instante, estar morto.
Mas criado, vivia jogando bola,
Brincando de pula-pula
Ou até mesmo de cabra cega.
Um moleque normal,
Corria sempre habitual,
Peralta de maneira natural.
Mas quando ouvia
O som ceifador na favela,
Corria para debaixo da cama.
Na escola tentava estudar,
Mas estampidos a estourar
Lhe faziam temer e parar.
Sua mãe sempre ia rápido
Para proteger o seu menino,
Mas era uma proteção do limitado.
Os dias se repetiam
E eles não fugiam,
Ali ficavam.
Até que um dia, soltando pipa,
Um tiro faz a pipa abaixar;
Um grito na favela ecoa,
A mãe de Douglas corre a chorar.
Pega o corpo dele no chão,
Suja de sague na sua mão
E acelera o seu coração.
Tristeza tamanha um pai enterrar o filho,
Mas aquela mãe manteve um sentimento vivo
De ajudar outras mães que também perderam seu filho.
Douglas era nascido
Num perigoso gueto
Aonde quem vive pode,dentro de instante, estar morto.
Mas criado, vivia jogando bola,
Brincando de pula-pula
Ou até mesmo de cabra cega.
Um moleque normal,
Corria sempre habitual,
Peralta de maneira natural.
Mas quando ouvia
O som ceifador na favela,
Corria para debaixo da cama.
Na escola tentava estudar,
Mas estampidos a estourar
Lhe faziam temer e parar.
Sua mãe sempre ia rápido
Para proteger o seu menino,
Mas era uma proteção do limitado.
Os dias se repetiam
E eles não fugiam,
Ali ficavam.
Até que um dia, soltando pipa,
Um tiro faz a pipa abaixar;
Um grito na favela ecoa,
A mãe de Douglas corre a chorar.
Pega o corpo dele no chão,
Suja de sague na sua mão
E acelera o seu coração.
Tristeza tamanha um pai enterrar o filho,
Mas aquela mãe manteve um sentimento vivo
De ajudar outras mães que também perderam seu filho.