[nirvana no 27º andar]
abro os olhos e a vejo em pé,
nua numa liberdade mais que ímpar
com o corpo silhuetado em frente à janela
num branco intenso e deslumbrante
de uma manhã nublada de segunda-feira.
ela está com sua caneca de café nas mãos,
um coque torto e pele arrepiada de frio.
enquanto ela observa o trânsito lá embaixo,
dou um sorriso específico aqui na cama,
sabendo que já ganhei a semana.