Um adeus nas mãos
Hoje lembro com emoção de muita gente querida
Amigos que convivi e outros que nunca vi nesta vida
Foram vítimas da Covid-19, uma doença maldita
Nunca pensei um dia viver em uma pandemia
Roubou vidas, fez estrago, levou até alegria
Deixou estragos profundos até na economia.
A doença não poupou rico, pobre ou mendigo
Anônimo e famoso essa doença levou pro jazigo
São profundas as saudades que já não têm abrigo.
Muitas lágrimas rolaram nos rostos de todo povo
Ao ver tantas mortes, só Deus para dar o renovo
Agora só resta a vontade de um dia vê-los de novo.
Ainda bem que existe um porto chamado esperança
Um Deus que cuida dos filhos como se fosse criança
Esse Pai Supremo nos deixou o amor por herança.