Tormenta

A enxurrada me leva a esmo

Retira de mim a calma

E encharca minha alma

Nesse rio de desespero

Estou roubado de mim mesmo

Meu chão não mais existe

Meu mundo agora é triste

Destrói-me esse flagelo

Essa tormenta incessante

Enche meu peito de mágoas

Esse turbilhão de águas

Leva-me aonde não quero

Arrastam-me essas vagas

Não respeitam meu querer

Meu querer é te ter

Você e eu: meu anelo

Flávio Sant'Ana Lopes

04/08/2005

Flávio Sant Ana Lopes
Enviado por Flávio Sant Ana Lopes em 25/01/2006
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