Meus dedos palpitam teus olhos no papel
Choram-me as chagas
Em lágrimas dilacerantes
Frias pela ausência
Quentes pelas memórias
A redoma cristalina da minha mente
Soluça em teu regaço ausente
Em teu ombro distante
Soluço desgastado ao tempo
Aqui sozinha e infame
Sou dona da saudade
Ao teu corpo, á tua alma
Sou impaciente, ansiosa
Entao, meus dedos palpitam no papel
Teus olhos de criança...