Meus dedos palpitam teus olhos no papel

Choram-me as chagas

Em lágrimas dilacerantes

Frias pela ausência

Quentes pelas memórias

A redoma cristalina da minha mente

Soluça em teu regaço ausente

Em teu ombro distante

Soluço desgastado ao tempo

Aqui sozinha e infame

Sou dona da saudade

Ao teu corpo, á tua alma

Sou impaciente, ansiosa

Entao, meus dedos palpitam no papel

Teus olhos de criança...

SophieVonTeschen
Enviado por SophieVonTeschen em 24/07/2008
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