Amar, dor ardor
Meu desejo ardente e voraz
Consome minh’alma de repente
Sou um trovador que chora audaz
Trancafiado longe d’um mundo sorridente!
Indiscreto meu coração deplora-se em dor
Todo este instante de sábado à tarde
Minha vida despedaça-se sem sabor
Brasa viva, Meu olhar queima e arde...
Desencontro-me dentro de mim
Navego o espaço sideral
A longas léguas do meu jardim
Um vento arrebatador, um caso banal!
Meu coração dilacerado
Meu sentimento arrebatado,
Meu corpo ardente sem vida
Perdida minh’alma singela abrasiva!
Flávio Ribeiro 26/07/08