Presença na lembrança
Se me amas,
se me chamas,
por que não lês,
por que não vês?
Teus olhos,
que me coram,
o que almejam?
Meus olhos,
o que dizem,
o que desejam?
Quando me sentes,
o coração bater,
já não sou mais eu,
E sim nós dois,
não deixes,
para depois...
Quando me tocas,
os lábios em um beijo,
já não sou um só sabor,
Um convite completo,
de suspiros e bocas,
estarás repleto...
De amor,
com tanto teor,
Com carinho,
e bem de mansinho,
Serei tua,
numa viagem,
do sol à lua,
Com sentimentos,
Verdadeiros,
e juramentos
prisioneiros,
estará a minha alma, nua
E nada,
nem mesmo,
a simples lembrança,
mas somente a tua presença,
atenua...