Vias do destino

Carrego na alma o peso dos dons

da felicidade adormecida

da tristeza oculta e esculpida

na aura de minha solidão.

Não tenho armas nem dotes que me deem

a ligeira impressão de ser amada

entre tantas mulheres que se doam

nas sinuosas vias nas estradas.

Meu coração já não bate

segue o rítimo de muitas maratonas

sôfrego, tropeçando nas artérias da vida

para repentinamente quando minha mente ama.

Se mereço pagar por ter errado

se meu mundo está quase falido

seria melhor não ter amado

ou quem sabe, nunca ter nascido.

Maceió 12-08-2008

sovitoria
Enviado por sovitoria em 25/08/2008
Código do texto: T1144788
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