Vias do destino
Carrego na alma o peso dos dons
da felicidade adormecida
da tristeza oculta e esculpida
na aura de minha solidão.
Não tenho armas nem dotes que me deem
a ligeira impressão de ser amada
entre tantas mulheres que se doam
nas sinuosas vias nas estradas.
Meu coração já não bate
segue o rítimo de muitas maratonas
sôfrego, tropeçando nas artérias da vida
para repentinamente quando minha mente ama.
Se mereço pagar por ter errado
se meu mundo está quase falido
seria melhor não ter amado
ou quem sabe, nunca ter nascido.
Maceió 12-08-2008