DESTINO DA SAUDADE

DESTINO DA SAUDADE

Lagrimas de saudades,

que carrego da flor

que se abriu no primeiro

beijo que deixou

marcas como um espinho

que feriu minha alma..

Acreditava que alimentavas

meu amor com seu carinho,

que desapareceu,

quando o sol se despediu

de nossa paixão

que com seu fogo

ardia em nossos desejos...

Caminho pela noite

como um boêmio,

que esqueceu seu violão,

olho para as estrelas,

e sinto o amor que

terminou em uma

seresta desafinada...

Em cada esquina sinto

seu perfume,

procuro o destino

que você seguiu,

caminho até a estação,

mas só passa vagão vazio,

e acabo embarcando

para o destino da saudade

Rogério Miranda

poeta da paz

poeta da paz
Enviado por poeta da paz em 26/08/2008
Código do texto: T1147149