Abraça-me
Fica apenas, um instante, um momento
Deixe que eu te contemple esse sentimento
Que eu me embriague em teus pensamentos
Só para poder viver esse contentamento
Exponha-me tuas feridas, não curadas
Mas ainda contidas, no pulsar do meu coração
Conceda por um minuto apenas que te ampare aqui
Entre meus braços, sem dar razão
Aceite os meus defeitos e preceitos, assim
Condene-me a perder nas lacunas da tua vida
Para que eu possa salvar o teu doce
E agora meu coração que te chama
Não me deixe por um segundo aqui
Sem um pouco do teu carinho
Quero ser tua enfim, mais que o infinito
Peço-te: Abraça-me... Abraça-me.
(Dia 03/09/2008 - Ao acordar me passou um dejá vu, esse poema reapareceu novamente em minha mente. Pensei que nunca o iria vê-lo, apesar de em breve poder tê-lo em mãos. Um dia eu o escrevi como presente, sem rascunho, ou algo do tipo, enfim ele voltou. Se você não acreditar no meu dejá vu, o problema é seu, mas pra mim foi mágico.)