AUSÊNCIA SENTIDA
Avelina, sem você não serão as mesmas
A escrivaninha,
A plantinha
Naquele vasinho.
O ooo! do Ditinho,
Do Márcio, a risada.
E a palavra cruzada.
Do Ricardo, a fala mansa.
Não será mesma a máquina
E o "Caderno de Informática".
Não serão mesmas as cadeiras
E aquelas brincadeiras.
Não será mesmo o telefone
E a cicerone
Que ia à excursão.
Não será mesmo o portão.
Não será mesma a caneta
E aquela caderneta
Em que fazia anotação.
Não será mesmo o "Nosso Jornal",
A vontade, o trabalho, o moral.
Não será mesmo o Richard, menino.
Não será mesma a rua,
Enfim, caso houver a ausência sua,
Deixará vazia, triste até a sala
E meu coração também vazio, pequenino.
Mas se for para o seu bem,
Embora não haja alguém do seu porte.
Assim se for para você ir além,
Seja feliz! Avelina, boa sorte!