AUSÊNCIA SENTIDA

Avelina, sem você não serão as mesmas

A escrivaninha,

A plantinha

Naquele vasinho.

O ooo! do Ditinho,

Do Márcio, a risada.

E a palavra cruzada.

Do Ricardo, a fala mansa.

Não será mesma a máquina

E o "Caderno de Informática".

Não serão mesmas as cadeiras

E aquelas brincadeiras.

Não será mesmo o telefone

E a cicerone

Que ia à excursão.

Não será mesmo o portão.

Não será mesma a caneta

E aquela caderneta

Em que fazia anotação.

Não será mesmo o "Nosso Jornal",

A vontade, o trabalho, o moral.

Não será mesmo o Richard, menino.

Não será mesma a rua,

Enfim, caso houver a ausência sua,

Deixará vazia, triste até a sala

E meu coração também vazio, pequenino.

Mas se for para o seu bem,

Embora não haja alguém do seu porte.

Assim se for para você ir além,

Seja feliz! Avelina, boa sorte!

JOÃO OSMAR
Enviado por JOÃO OSMAR em 07/03/2006
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