Verão
Aquele olhar inesperado
Totalmente platônico
Foi o responsável
Por um desejo culpado.
Aquele sorriso com tanta informação
Despertou curiosidade
Aguçou uma vontade antiga
Uma mistura de excitação e maldade
Guardada na mais profunda cantiga.
Porém, esse olhar e esse sorriso;
Esquecido entre os anos
Venho como um aviso
Sutilmente delicado e misterioso
Que permanece escondido nas entranhas
De um sentimento inocente,
De uma vida solitária
Que escorrega entre as trilhas permanentes.
Agora, algo insiste em perturbar uma velha lembrança.
Eu não pude prever um romance imprevisível,
Só apostei no carinho do seu olhar
Revelando-me caminhos tão distantes
Acredito...
Um doce verão há de chegar!