Saudade

O mar acorda debulhado de ondas ferozes

O vendaval livra-me de tormentas atrozes

O rio corre brejeiro sem hora

A saudade invade porta à fora

O silêncio ecoa por dentro das frestas

A vida atormenta o dia com esperanças

O amor é tanto que congela a imagem

Arde a manhã no pulsar das aves, e danças.

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 21/10/2008
Reeditado em 21/10/2008
Código do texto: T1239728
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