Que o vento te traga.

Eis-me aqui oh pedra da beira do mar nascente,

Acaso vêrtes tú as lagrimas oceânicas que de mim escorrem?

Lembranças desvairadas e metafóricas,

Arrebata a minh’alma e me leva pra longe.

Poderia eu declarar versos de amor para ti ó mar valente?

Tempestade irada que me arrasta para o desconhecido,

Misteriosa é a sua canção sinfônica,

Mas tormentosa é a noite silenciosa que te escondes.

Entre os versos e reversos minuciosa ardente,

Eis o forte vento da alvorada,

Estais lisonjeiramente bela,

Oh donzela mais que amada.

Cai à noite e o dia se vai,

Cantam as estrelas

E as aves se espalham

E já não cantam mais.

Venhas tu pra onde estou,

Vindes e a darei todo o meu amor,

Venha oh pedra do mar nascente,

Venha o grande mar valente.

Psicoromântico
Enviado por Psicoromântico em 25/11/2008
Reeditado em 28/12/2008
Código do texto: T1302348