A DANÇA DO VENTRE

Enquanto ela dança
meu coração balança.
Quando requebra
os quadris
sinto-me feliz.
Ela é uma deusa
da beleza.
Seus trejeitos,
na Dança do Ventre
perambulam entre
o erótico e o sensual.
Combinados são harmoniosos
metódicos, sem igual.
Como poder resistir
aos seus encantos,
quando os anos fluem
no meu existir?

Circunstâncias místicas,
trazem inusitadas versões,
que traem minhas emoções.
No mais intimo segredo.
revelo que tenho medo,
de confessar esta paixão.
Procuro em minh’alma
este amor ocultar.
Fico sem espaço,
quando ela me empurra
para os seus braços...

Não há meio,
de proteger, ou esconder
meus anseios, os devaneios,
enfim, a minha ansiedade.
Perco minha liberdade.
Sinto que o instinto,
supera minha razão,
e dá asas a imaginação.

Marco Orsi


ESTA POESIA É UMA HOMENAGEM QUE PRESTO A UMA PROFESSORA
DE DANÇA, QUE DAVA AULAS DE DANÇA DO VENTRE, E POR QUEM ME
APAIXONEI. PARECE ATÉ QUE FOI NUMA OUTRA VIDA...