Matar a Saudade

Do que é feita a saudade

A que sabor se comparará

De seu paladar insosso

Ou será como água de poço

Quanto mais se mata ela há de brotar

Pode ser que dela a cura há de surgir

Quem sabe se o amor não partir

Dos beijos existirem aos milhares

Dos abraços minh’alma não escape

Ou quem sabe do meu coração

O amor se aposse e venha morar

E cativo lar irá tornar

Será da lembrança a saudade nutrida

Se ligados coração e mente

Jamais esquecido o amor será

Quisera não precisar da saudade

Preferiria tê-lo constante

Ainda que na mente vivo e latente

No coração será sempre pulsante

Esse amor, que escorre pela veia

Como ar em meus pulmões

Então será saudade certeza

De que mesmo invisível aos olhos

Habita em meu íntimo meu amor

De esperança se trata os suspiros sentidos

Ameniza a saudade que maltrata

Espero no portão, vestida de festa

O amor a chegar com flores e brilho no olhar.

Beijos doces a presentear, abraços apertados a enlaçar

Em nosso ninho a saudade matar.

Flor de Laranjeira
Enviado por Flor de Laranjeira em 12/01/2009
Reeditado em 10/01/2010
Código do texto: T1381655
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