Absurda inquietação

Prendo-me um pouco mais ao fardo da lonjura.

Cela facetada segredada aos rios pardos

dos castiçais da ira, em que te espero, absurda…

Na raiva fora do tempo, presa no riso dos peixes

digo-te: é lá o único quando, que a pisar o risco,

me engole e submerge nas interrogações…

Amanhã, não, que a cura chegará no sal do espanto

profeta das encruzilhadas, na vertigem de me ser.

E o branco do céu virá, calmo, vestir-me, de tanto...