PAI
Ai pai, ai...
que saudade...
finalmente entendi sua sensibilidade
os defeitos entendidos qualidades são,
basta serem vistos com o coração.
E a tua ausência,
te torna tão presente!
E assim a gente sente...
e se ressente...
Sabe-se que tudo nos é emprestado,
mas o amor a ti dedicado,
nunca, nunca será apagado!
Reconheço-me em ti,
Vejo-lhe sempre que mergulho em mim,
como posso reclamar ausência
de quem sempre esteve aqui,
dentro e absolutamente em mim?
Quando te busco, na verdade,
estou a procurar-me
e para encontrar-me
é preciso lembrar-lhe
resgatar-lhe do meu ser,
das emoções que não se pode descrever
dos sentimentos que muitas vezes não alimento
e que s~çao a essência do meu ser,
o meu alívio para viver.
Ai, pai, ai... preciso te ver!
Ai pai, ai... preciso me ver!
Vou nos reescrever.