PAI

Ai pai, ai...

que saudade...

finalmente entendi sua sensibilidade

os defeitos entendidos qualidades são,

basta serem vistos com o coração.

E a tua ausência,

te torna tão presente!

E assim a gente sente...

e se ressente...

Sabe-se que tudo nos é emprestado,

mas o amor a ti dedicado,

nunca, nunca será apagado!

Reconheço-me em ti,

Vejo-lhe sempre que mergulho em mim,

como posso reclamar ausência

de quem sempre esteve aqui,

dentro e absolutamente em mim?

Quando te busco, na verdade,

estou a procurar-me

e para encontrar-me

é preciso lembrar-lhe

resgatar-lhe do meu ser,

das emoções que não se pode descrever

dos sentimentos que muitas vezes não alimento

e que s~çao a essência do meu ser,

o meu alívio para viver.

Ai, pai, ai... preciso te ver!

Ai pai, ai... preciso me ver!

Vou nos reescrever.

CLAUDINE CLARY
Enviado por CLAUDINE CLARY em 01/03/2009
Código do texto: T1463595
Copyright © 2009. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.