Mariana
A ternura de teu toque,
hoje é uma ausência,
um toque frio do orvalho
durante a madrugada vazia...
Teus abraços tão doces,
de perfumes de açucena,
eram aconchegantes qual
o ninho do beija-flor...
Tua voz, a ternura
com que ela me dizia
palavras cheias de volúpias
e desejos, parecia uma canção angelical...
Teu olhar, agora tão distante,
tão estranho à mim,
tão contrário e vazio,
tão indiferente ao que vivemos...
Teu perfume, ainda o mesmo,
um perfume doce embriagante,
um perfume que é vinho
um perfume que é a minha perdição...
Poeta Devaneador
Enviado por Poeta Devaneador em 19/05/2006
Código do texto: T159160
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