ensonhos

*

ouço agouros da coruja-das-torres

o lamento desta saudade, o

cântico da suindara, nos aludes

da nostalgia

tanto silêncio em

tanta frieza. saudade,

saudade do meu amado:

são insones os olhos da noite

ai que o sol nunca nasce, no

vasto deste olhar e estes braços

nunca florescem. falta-me tu:

o poema.

vens...

“grito o teu nome numa sede estranha...”

.

marcia eduarda
Enviado por marcia eduarda em 13/06/2009
Código do texto: T1646394
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