ensonhos
*
ouço agouros da coruja-das-torres
o lamento desta saudade, o
cântico da suindara, nos aludes
da nostalgia
tanto silêncio em
tanta frieza. saudade,
saudade do meu amado:
são insones os olhos da noite
ai que o sol nunca nasce, no
vasto deste olhar e estes braços
nunca florescem. falta-me tu:
o poema.
vens...
“grito o teu nome numa sede estranha...”
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