Saudades... Saudades... Saudades.

Do banco da
praça onde tanto namorei.
Da inocência do primeiro
beijo que dei.
Do sorriso doce do garoto que
tanto desejei.
Saudades dos bailes
que quis ir só para dizer
que te encontrei.

Saudades...

Dos almaços no
banco do carro nas noites
ardentes.
Dos delírios alucinantes
ao pensar como seria amar.
Da voz cochichando em
chamas quer me namorar?

Saudades do beijo
que teneguei quando
queria roubar...
Do cheiro na roupa que
ainda sou capaz de sentir no ar.
Da magia que perdi e tento na
poesia resgatar.

Saudades... Saudades...Saudades.