AUSÊNCIA
O telefone já não toca
Você já não me chama
Sinto um vazio
Eu e a companheira solidão
E cadê você?
Ouço vozes, palavras
Vejo vidas, vejo sorrisos
E você?
Abro meu arquivo
Só encontro coisas do passado
Me trazem lembranças
Mas você?
Vejo esperança
Me sinto até criança
Quero ver você
Acima de tudo amar você
Ah! pobre esperança
Já começa a morrer
Meia esperança
Esperança enganosa, mentirosa
Pois você nunca virá
Vir porque, e para que?
Se você existe apenas em sonho
Fruto da minha imaginação!
Mari Cordeiro