PAI, minha saudade.

A odisséia que implementaste,

Não permitirá que tu sejas devolvido

Ao aconchego de teu lar.

Não deixará que de carne e osso,

Mesmo que seja por um instante,

Recebamos-te para sentirmos teu calor

E dizer-te, renovadamente,

O quanto somos gratos

Por sermos alvos

Do esplendor do teu amor.

Ah, pai.

Como me enchia de alegria

Ver lágrima a rolar em teu erodido rosto

Que denunciava teu contentamento

Pelo reconhecimento de teus valores certos

Na edificação do mundo

De teus filhos e netos.

De tudo

A saudade é testemunha

De que você vive para sempre,

Não morreu,

No mundo que construo,

Alicerçado por conselhos e ensinamentos teus.

E, enquanto choro tua ausência,

Sentindo, porém, a magnitude de sua presença,

A consciência me faz crer

Que de todos os Josés do mundo

Tu és o único espelho em que quero me ver.

E nos encontrando,

Na psicologia do meu pensamento,

Expresso ao meu velho pai meu sentimento.

Declamando todo meu amor por um ser abençoado,

Que sempre me fez compreender,

Pelo o exemplo de homem destemido, querido e dedicado

Que como ninguém,

Tu, meu pai, soubeste ser.

Amo você, meu pai.

Eternamente.

A meu pai, Senhor Gomes, em memória.

Marizópolis/PB., 09/08/09

Escreveu: Dr. Dionízio Gomes Jornalista-Advogado-Poeta-Político

Dionízio Gomes
Enviado por Dionízio Gomes em 09/08/2009
Reeditado em 04/01/2013
Código do texto: T1744735
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