LA DULCE VITA

 

Não sou homem deste tempo,

Nem tampouco pertenço ao futuro.

Não estou preso ao passado,

Mas ainda assim

Está mais próximo do que procuro

Não sou homem de prever o amanhã,

Nem tampouco vivo de memórias

Mas me sinto triste, do que não volta mais

Quando lembro das histórias,

Que as novas gerações, não verão jamais!

 

Não sou homem deste tempo,

Nem tampouco pertenço ao futuro.

O que passou... passou

A vida, não volta atrás

O que se perdeu, no tempo ficou

Vivi mais qualquer dia,

Que daquele tempo restou

Do que minha vida inteira

Não trago comigo a melancolia

Mas um pequeno riacho nas montanhas

Sob a sombra de uma paineira

Me agrada mais do que o mar

 

Imaginei um futuro melhor

Que pudesse meus netos inspirar

As coisas boas daquele tempo

Que não consigo parar de imaginar

 

No vento do outono, ou no frio do inverno

O sol que escondia seu brilho

Fazia o seu caminho eterno

Na sua curta viagem pelo céu

Nos clubes ou salões

Os homens em ternos alinhados

Às mulheres formosas tiravam o chapéu

Filhos bem criados, educados

Ao som das mais belas canções

Tiravam as moças graciosas para dançar

Não eram músicas...

Eram poesias

Cantadas aos corações

 

Não sou homem deste tempo,

Nem tampouco pertenço ao futuro.

Não estou preso ao passado,

Só quero ouvir a música

Pensando na doce vida

Que ainda me espera do outro lado

 

Juan de Marco
Enviado por Juan de Marco em 25/09/2009
Reeditado em 29/09/2009
Código do texto: T1830827
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