CAVALGADA

Eis que agora sigo, retomo meu cavalo.
Seu nome é Destino: vibrante ser alado
Que a muito me esperava cansado
Mas vivia um amor eterno e antigo...

Amei como menina e louca... Que desatino!
Contudo parto e o meu caminho
É o deserto, o sertão, as serras,
As matas, as praias, o infinito: eu decido.

O oráculo me chama e toma minha mão
Cavalgarei contra o vento na rapidez da luz
Visto apenas um vestido tecido de ilusão...

Nos cabelos reluzem as flores da paz
No meu peito um buraco, um vazio,
Pois meu coração e o teu... Nunca mais...






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