Ao som de meu violão

Hoje cedo pela manhã;

Abri as portas de meu coração;

Ao som do vento, no murmúrio da chuva;

Ao dedilhado de um novo violão....

Cantei a vida provocando pranto;

Relembrando com surpreendente espanto;

De meu velho pai que por encanto;

Apareceu tocando seu inusitado canto;

Sob o luar prateado de uma palmeira.

Sentindo sua presença suave e encantadora;

Busquei compartilhar da paz e alegria;

E uma luz límpida e esclarecedora;

Percorreu minhas moléculas como magia.

Enxerguei o tempo a fugir das horas;

Transcendendo a noção do aqui e agora;

Vislumbrei o despertar de uma outra aurora;

Onde a divina espiritualidade aflora.

ACCO 12/12/09

Foca
Enviado por Foca em 14/12/2009
Reeditado em 14/12/2009
Código do texto: T1977377