Estranho no ninho

Conhecia-te tudo, curvas e cabelos, unhas e sorrisos

Quando teu rosto trazia-me alegria e quando tua tristeza me fazia consolar-te.

Sentia o que tu sentias e respirava o teu ar

Em algum ponto tornou-se estranha

E tornei-me, também, desconhecido pra ti

Fiquei, então, com medo e receio

Tentei te achar, mas me perdeu em algum ponto de tua vida

Esqueceu que era minha e que eu era teu

Esqueceu que precisava de mim para viver

Mas não esqueci como me é necessária.

Antonio Gonzales
Enviado por Antonio Gonzales em 24/01/2010
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