Estranho no ninho
Conhecia-te tudo, curvas e cabelos, unhas e sorrisos
Quando teu rosto trazia-me alegria e quando tua tristeza me fazia consolar-te.
Sentia o que tu sentias e respirava o teu ar
Em algum ponto tornou-se estranha
E tornei-me, também, desconhecido pra ti
Fiquei, então, com medo e receio
Tentei te achar, mas me perdeu em algum ponto de tua vida
Esqueceu que era minha e que eu era teu
Esqueceu que precisava de mim para viver
Mas não esqueci como me é necessária.