Enquanto for sua

Ninguém veio me ver

Eu já lhe disse,

É para me esquecer?

Ninguém ama alguém afinal!

Ninguém é da Vilma,

Ou da Maria? É da Lua, ou mora na sua?

A rua nua é pousada na relva?

Como selva ferida e ferina?

Ele é da Sereia que canta em noite de lua cheia?

Ele dança o tango, ou toca a viola de doze cordas?

Enquanto for sua,

Ninguém me tem,

Refém de mim.

(O texto referência ao outro "Ninguém de Natal")

Diana Balis
Enviado por Diana Balis em 03/02/2010
Reeditado em 03/02/2010
Código do texto: T2066769
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