O Homem e a saudade.
Quando era Kurumí
fui a uma itajubá,
colher a flor gardénia,
para te presentear.
Dela roubei o extrato,
e, para vencer a solidão,
com ele pintei o teu retrato,
de amarelo no chão.
Hoje estou zíngaro,
alguns me chamam
abá-katu,
outros, de anhanguera.
Sou um abaité,
vivo tempos de espera,
sofro o yu do amor,
recordando por cunhã.
Confessando meus pecados,
penitencias em uma opy,
meus pedidos, minhas preces,
por te amar cuñatai.