REVOLTA

Morte fria ... abominável...

insolúvel e insolvente...

Maldita morte !

Tu me deves a vida !

Levaste o meu amor...

desdenhando o meu clamor...

Zombando da minha dor.

Dor doída... sofrida...

Tortura silenciosa e impiedosa.

Desse rumo sem volta...

Nesse monólogo de revolta....

Morte vadia ... desprezível ...

cruel e incompreensível ...

Insana e soberana ...

Tu me deves a vida !

Deixaste me lágrimas infindas...

e o pesar profundo na alma.

Tanta dor... mágoa ... torpor....

Morte infame e incoerente !

Fizeste me fraco e impotente ...

Usurpaste o meu temor...

minha crença e meu fervor.

Maldita morte ! Morte maldita !

Por que levaste o meu amor ?

denise barros
Enviado por denise barros em 13/08/2006
Código do texto: T215783