Doce Saudade II

Que saudade da morena da cachoeira

Que em silêncio

Seus olhos falavam de amor...

Saudade dos beijos da morena

Que a cada estalo

Acordava um vagalume

Para iluminar nossos destinos...

Que saudade da morena

Dos seus abraços apertados

E dois corpos num doce sufoco

E duas bocas na busca pelo beijo...

Que saudade da morena

Da voz muda quando das minhas trovas

E dos ouvidos aguçados

Quando dos meus sussurros...

Qua saudade da morena

Que sonhava em meu peito

Com nossas travessuras de amor...

Saudade,saudade,saudade...

Em pensamento me emudece

Para que eu entre em êxtase

Em delírio...

Viajo em ti

Para que essa distância

Seja um vento

Que quando passa por mim

Traz de ti o perfume

Que deixastes impregnado

Em metade do meu eu

Pois a outra metade

Carregas contigo

Para que em cada amanhecer

As nossas almas se unam

E em perfeito ato de poder

Unamos e sejamos um só corpo

Mas sejamos saudade

Doce saudade!

Mestre Tinga das Gerais
Enviado por Mestre Tinga das Gerais em 02/04/2010
Reeditado em 03/04/2010
Código do texto: T2174008
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