OUTRA VEZ
Toquei na ferida, nos nervos, nos fios.
Nos olhos de homens sombrios.
E hoje meus abraços estão vadios
Sem alcance.
Minhas mão tateiam espaços vazios.
Querem outra chance.
De vozes, corpos, desvarios.
Quero paz no presente,
Desafiar meus próprios desafios.
Tem uma festa bem além
E um anjo que ainda me guarda entre lírios
Num certo museu de Belém.