OUTRA VEZ

Toquei na ferida, nos nervos, nos fios.

Nos olhos de homens sombrios.

E hoje meus abraços estão vadios

Sem alcance.

Minhas mão tateiam espaços vazios.

Querem outra chance.

De vozes, corpos, desvarios.

Quero paz no presente,

Desafiar meus próprios desafios.

Tem uma festa bem além

E um anjo que ainda me guarda entre lírios

Num certo museu de Belém.

cao souza
Enviado por cao souza em 20/08/2006
Código do texto: T220626