MÃE, MINHA GLÓRIA!

Dia Vinte e Um de Abril

Um dia como outro qualquer

Vou escrever sentimentos

Para um amor incondicional!

MÃE!

Será que consegues sentir

A falta que me fazes?

Nossas conversas no início da noite

Os conselhos que me davas

Sempre tinhas a receita certa para cada dor

Não devo chorar, mas teimosas as lágrimas chegam...

Mãe! Em qualquer idade faz falta.

Todos os dias, a cada minuto

Aquele terno olhar... Faz tempo apagou.

Gostaria que hoje estivesses aqui

Com o corpo que vestias.

Para poder dividir, mais esta alegria

Sei que receberás, onde estiveres,

Minha poesia!

Foste a mãe que me ensinou,

A ser a pessoa que sou.

Fui a filha do amor...

Um amor que sessenta anos durou.

Aquele amor de mãos enrrugadas,

Andavam de mãos dadas

A passear pelas calçadas

Tú e teu grande amor.

Aquele que te deu uma rosa,

Que a pouco tempo encontrei.

Guardada entre as folhas de um livro,

Opaca já sem cor, marcando a folha,

De uma poesia de amor,

Onde dizia...

Nosso amor deu frutos

Que seguirão nossa história...

Mas a nossa maior vitória

Foi viver este grande amor!

Mãe, Dona Glória, assim te chamavam

E todos sempre ligavam

Dona Glória ao Seu João

Onde um ia, o outro estava.

Hoje estarias de aniversário.

Sei que terás tua festa

Receberás tuas rosas

Entregue pessoalmente

Por teu amor, na eternidade.

Pra mim, resta a saudade

E rezar a Nossa Senhora

Pedindo a minha paz

E agradeçer por ter nascido de tí

Um ser com tamanha luz,

Que junto ao meu pai, hoje,

Estão com Jesus!

Beijo o teu coração, Mãe, minha Glória!

Neste vinte e um de abril onde estiveres, Feliz aniversário!

Marilu Fagundes

Mafag
Enviado por Mafag em 20/04/2010
Reeditado em 04/08/2010
Código do texto: T2209157
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