CONVITE
A árvore balança no vidro do quadro
Que transparente reflete minha face
Mas o vento que a arvora produz
O quadro não me passa.
Talvez eu vá lá fora para senti-lo,
Mas como deixar esta poesia?
Ela flui assim como o vento.
Se eu me ausentar
Talvez não consiga terminar.
Assim é a inspiração
Como o vento
Chega e se vai de repente.
A árvore continua balançando
E o quadro me convidando.
Não resisti àquele frescor
Por aqui vou terminando.