AS MINHAS SAUDADES

A partida é sempre triste

Perante a realidade…

Nesta dor que em mim assiste

Eu sinto imensa saudade

Como a ave que esvoaça…

Serei de ti prisioneira

Na primavera que passa…

A mais fiel mensageira

Na caixa do coração,

Um cofre desta ternura

Na minha dedicação

A saudade em mim perdura.

Neste lugar tão sagrado

Lugar que não adivinhas

Fechei-as a cadeado…

Como as presas avezinhas

E na gaiola dourada,

Aprisionada a preceito

Porque amar é ser amada

Nos prende assim deste jeito!

Maria José Fraqueza

zezinha
Enviado por zezinha em 31/08/2006
Código do texto: T229279