AS MINHAS SAUDADES
A partida é sempre triste
Perante a realidade…
Nesta dor que em mim assiste
Eu sinto imensa saudade
Como a ave que esvoaça…
Serei de ti prisioneira
Na primavera que passa…
A mais fiel mensageira
Na caixa do coração,
Um cofre desta ternura
Na minha dedicação
A saudade em mim perdura.
Neste lugar tão sagrado
Lugar que não adivinhas
Fechei-as a cadeado…
Como as presas avezinhas
E na gaiola dourada,
Aprisionada a preceito
Porque amar é ser amada
Nos prende assim deste jeito!
Maria José Fraqueza