CARNES PERDIDAS...
Passeando de lambreta,
de asas e trombetas,
me ocultei nos horizontes,
bebendo aguas milagrosas de tuas fontes...
Nunca mais consegui,
parte do que vivi,
o cheiro da madrugada
que numa voz me perdi...
Porta da vida entreaberta,
atitudes e contos fechados,
entre tantas deliciosas mulheres,
que tiveram intensos limites...
No cheiro do tempo,
sugara a intimidade,
conquistara a virgindade,
sem muita demora,
e depois sem saudade foi embora...
Fique com os olhos fechados,
sentindo a falta da luz,
e do aroma que motiva e seduz,
sem os murmúrios que consumiram,
matando os corpos que derramados se amaram...