CARNES PERDIDAS...

Passeando de lambreta,

de asas e trombetas,

me ocultei nos horizontes,

bebendo aguas milagrosas de tuas fontes...

Nunca mais consegui,

parte do que vivi,

o cheiro da madrugada

que numa voz me perdi...

Porta da vida entreaberta,

atitudes e contos fechados,

entre tantas deliciosas mulheres,

que tiveram intensos limites...

No cheiro do tempo,

sugara a intimidade,

conquistara a virgindade,

sem muita demora,

e depois sem saudade foi embora...

Fique com os olhos fechados,

sentindo a falta da luz,

e do aroma que motiva e seduz,

sem os murmúrios que consumiram,

matando os corpos que derramados se amaram...

Kulayb
Enviado por Kulayb em 08/06/2010
Reeditado em 08/06/2010
Código do texto: T2307737
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