pedra tombada

lá embaixo da rua há um rio

eu desço em total disparada

ao ver o seu leito vazio

me dá uma saudade danada

vazio de água, de peixes,

da tua sandália molhada,

do que te pedi: não me deixes

pra que eu não fique sem nada

a gente na relva molhada

sentava pra olhar o barquinho

a garça bem devagarinho

pousava na pedra tombada

lembrar não é a forma adequada,

mas dá pra gozar um pouquinho...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 11/06/2010
Código do texto: T2312850
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