Meus muros...
 
Em dúvidas e certezas
Passaram-se os dias!
Ninguém soube...
Onde e quando!
Nem o tempo desconfia
Da espera que passa voando
Não levou a nostalgia
Numa asa levava alento
Represado em meus muros
Enquanto...
As estrelas contadas
Por olhos castanhos escuros
Desvirava a madrugada
Que numa ressaca moída
Parte do tempo, não pressente!
E a espera inconformada
Não dá corda... E ressentida
Afoga no café com leite!
Sua tristeza amanhecida!
                ***
11/07/2010

IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 11/07/2010
Código do texto: T2371292
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