Faz tempo
Faz tempo que não te escrevo
Faz tempo que não te dedico uma única palavra
Faz tempo que não te ligo
Tentando ver se te esqueço
Se me livro desse amor que me prende à larva do vulcão
Que é esta doentia paixão
Faz tempo que não te procuro
Tentando me encontrar
Faz tempo que não te sinto
Na ausência da tua omnipresença
Mas, por muito que tente
Não consigo
És o sol da minha noite
És o luar do meu dia
És a minha contradição
O inverso da minha razão
És o meu sim, quando tudo o que mais quero é não!