O poeta também sentiu

O poeta também sentiu

Mª Gomes de Almeida

Se o outro não pode ser o desejamos que ele seja... então o quê faço eu aqui? Onde o silêncio e a solidão pairam como uma nuvem negra a me consumir.

A longos anos, insistentemente insisto acreditando que na finitude do instante pudesse compreende-lo.

Hoje porém, compreendo: sem saída não encontro!

Não me encontrei!

Ainda não sai!

Aos que dirão e disseram: “_Já tens a resposta!” de fato a tenho. Falta-me coragem, esperança, atitude de mudança!

Em constante busca por compreender o incompreensível que esqueci-me de mim, esqueci das minha possibilidades.

Lembro-me com carinho e com certa nostalgia do poeta e grito:

Sinto saudades mim!

Ele, o poeta também sentiu e escreveu:

“Perdi-me dentro de mim porque era labirinto e hoje quando eu me sinto é com saudades de mim”

Eu também poeta! Eu também...

Maria Gomes de Almeida
Enviado por Maria Gomes de Almeida em 11/08/2010
Código do texto: T2431872