SAUDADES
Há noites que muito eu penso
E em meu arrazôo me envolvo
Em mim a densidade consome
Nada entendo e me desconheço...
Há noites que vago sem nexo
Sentindo o calor em meu plexo
Em mim o ardor se consome
Nada faço e adormeço
Há noites e noites...
Algumas raras e belas
E dentre algumas delas
Para o tempo...
E eu em seus braços tudo esqueço!