SAUDADES

Há noites que muito eu penso

E em meu arrazôo me envolvo

Em mim a densidade consome

Nada entendo e me desconheço...

Há noites que vago sem nexo

Sentindo o calor em meu plexo

Em mim o ardor se consome

Nada faço e adormeço

Há noites e noites...

Algumas raras e belas

E dentre algumas delas

Para o tempo...

E eu em seus braços tudo esqueço!

Zeni Bannitz
Enviado por Zeni Bannitz em 21/08/2010
Reeditado em 21/08/2010
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