INFÂNCIA

Pequena!

Doce infância...

Vejo-me na lembrança

Toda aquela minha inocência!

Sinto ainda os frágeis sonhos.

Eram gostosos os meus medos...

E me lembro dos meus brinquedos!

Dos meus queridos passarinhos,

Da minha maravilhosa cadela Cadita

E do meu papagaio falante Loro!

Impossível esquecer a tartaruga Toninha!

E da minha família, que tesouro...

Saudade, saudade, saudade exclusivamente minha!

São os fertilizantes da eternidade...

Um pássaro de vôo eterno

Rompendo o presente e o futuro!

Ainda mora cada partícula do menino

Em cada pedacinho desta minha velha alma...

Ele não renasce, pois está vivo!

Ele pula, choraminga e faz arte...

Escuto o cantar dos meus passarinhos

Meus lustres queridinhos,

O latido meigo da minha cadelinha

Minha princesinha...

E o barulho que o loro alucinado fazia!

Sinto a tartaruga andar com harmonia

E no peito a família fervia de amor!

Sou um deslumbrando e eterno pequenino...

Poeta Mario Macedo de Almeida
Enviado por Poeta Mario Macedo de Almeida em 28/08/2010
Código do texto: T2463928
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