Paços que passam...

Dia e noite, noite e dia
A cama segue vazia
Coberta de solidão...

Gélida alma da criatura
que tremula de amargura
nos lençóis da visão...

Passam luares estrelas
como as rosas a noite escura
em roridos a canção...

Como as pétalas sem viço
dizendo adeus aos espinhos
nos jardins da emoção...

As folhas secas do outono
passam também sensações
carpidas na ilusão...

Horas seguidas de arrepios
passam minutando tempo
na tez crispada a libação...

Passam desejos sentidos
que chegam aliciando idos
encanecendo o coração....

Passa o vento sensitivo
premuni que vai passar
poeta inverso o jargão...

Dias caricaturando estrelas
viço do outono em arrepios
sentidos na palma da mão...

Passam também amarguras
lobrigar do sensitivo
alevante na embarcação...

Passam idos passam tidos
Passam passos deixam rastos
Hodiernos de alusão...

“A Poetisa dos Ventos”
Deth Haak
22/9/2006 


Dando Glórias e Graças ao bondoso Deus, pelo "PAÇO "  que ganhei!!!

Agora voce saberá  que paço estou poetando " leia de baixo para cima, e sintam que passam enganos...

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 23/09/2006
Reeditado em 23/09/2006
Código do texto: T247250