horizonte
cavei meu proprio buraco,
despido de sentimentos,
cai como suicida,
explodi naquele solo fértil,
que dessa semente humana nada irá nascer,
perdoei-me sem teu abraço,
tua falta é o que carrego, e me descarrego de desprazer,
a cada lágrima caida em cada passo largo,
me prendo em um mar de lastimas,
algo preso em peito aberto,
que deixo o ultimo botão cair,
pra mostrar meu sofrimento aos insensiveis,
eles me apontaram e me fizeram de cortiço,
pra morarem entre ruelas feito em minhas veias,
e iam embora deixando seu sofrimento,
alem do meu,
de te amar todo dia,
e fitar ao horizonte,
olhando a morte em todo entardecer.