horizonte

cavei meu proprio buraco,

despido de sentimentos,

cai como suicida,

explodi naquele solo fértil,

que dessa semente humana nada irá nascer,

perdoei-me sem teu abraço,

tua falta é o que carrego, e me descarrego de desprazer,

a cada lágrima caida em cada passo largo,

me prendo em um mar de lastimas,

algo preso em peito aberto,

que deixo o ultimo botão cair,

pra mostrar meu sofrimento aos insensiveis,

eles me apontaram e me fizeram de cortiço,

pra morarem entre ruelas feito em minhas veias,

e iam embora deixando seu sofrimento,

alem do meu,

de te amar todo dia,

e fitar ao horizonte,

olhando a morte em todo entardecer.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 27/09/2010
Código do texto: T2523899
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