MEMÓRIA
O que acolhemos durante a vida,
é o que amamos.
E o que amamos se eterniza.
Começa como beijo,
e damos o nome de encontro.
Como seiva, escorre por momentos
e se abriga na convivência
a compor uma grande história
e gesta o amor, sempre em construção.
Em tiras de sonhos o desejamos
como doce eternidade.
Mas o frágil destino humano
o transforma em seta no coração.
Aí, o chamamos saudade.
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