Alguém igual não há de ter

Onde passo e onde nunca está

A vontade de te ver

Não me deixa em paz

Esperando te ver onde nunca estás

Não me lembro muito bem

De como me lembrar

Quando o desejo vem

Você nunca está

Você partiu e não voltou

Deixou pra traz o que passou

Sem lamentar do que deixou

A dor da solidão

Do som, do ar, do tom, da voz

Derrepente fiquei desigual

Saio na noite á procura

Alguém igual a você

Alguém com tua cara, cor dos olhos

Teu cheiro, teu calor

Que não me deixam em paz.

Renata Jolene
Enviado por Renata Jolene em 03/10/2010
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