Alguém igual não há de ter
Onde passo e onde nunca está
A vontade de te ver
Não me deixa em paz
Esperando te ver onde nunca estás
Não me lembro muito bem
De como me lembrar
Quando o desejo vem
Você nunca está
Você partiu e não voltou
Deixou pra traz o que passou
Sem lamentar do que deixou
A dor da solidão
Do som, do ar, do tom, da voz
Derrepente fiquei desigual
Saio na noite á procura
Alguém igual a você
Alguém com tua cara, cor dos olhos
Teu cheiro, teu calor
Que não me deixam em paz.