Caixinha de Recordações

Há muito tempo está a caixa encerrada.

Mas é hoje que a vou abrir sem tormento ?

Talvez me sinta de novo amargurada

E a longínqua saudade venha com o vento.

Quanto tempo é que terá já passado ?

Como foi ? Consegui resistir à dor !

Quando um jovem coração é destroçado

O sangue e a vida perdem todo o calor !

Assim pensando esta caixa vou abrindo …

Uma a uma, as lembranças estão surgindo

Numa ânsia grande – enorme ! – e dolorosa …

Minha caixinha não devia abrir !

Pobre de mim ! Não mais tornarão a vir

Aqueles meus primeiros sonhos cor-de-rosa !

Cri
Enviado por Cri em 19/06/2005
Reeditado em 19/06/2005
Código do texto: T25879